Conflito marca gerações distintas de profissionais
Pesquisa revela que mulheres se deparam com um novo desafio no ambiente corporativo contemporâneo
As diferentes gerações imprimem uma nova dinâmica nas relações e causam choque de interesses.
A experiência prática e o preparo acadêmico tornou os profissionais da geração X (com idades entre 30 anos e 45 anos) os legítimos herdeiros dos postos de liderança disponíveis desde a aposentadoria dos baby boomers, geração nascida entre 1946 e 1964.
A convencional substituição de uma geração de executivos por outra, que deveria transcorrer na mais perfeita tranquilidade, teve o curso alterado por uma nova disputa de poder.
Questionadores e com pressa para ascender na carreira, integrantes da geração Y (com idades entre 20 anos e 29 anos) passaram a disputar cargos com o profissional X.
Na região da Grande São Paulo, a pesquisa qualitativa "Convivência no Mercado de Trabalho", conduzida pela empresa de pesquisa Bridge Research -realizada com mulheres das classes A e B, pertencentes às gerações X, Y e Z- mostrou que as profissionais paulistanas de três gerações têm dividido espaço físico, cargos e desafios em um ambiente corporativo altamente competitivo.
A convivência, muitas vezes, constitui um conflito multigeracional que está sendo ditado pela forma com que cada geração lida com questões pessoais e profissionais. Em comum às gerações, a falta de planejamento da carreira; a escolha é feita muito cedo, o que impede a definição de um plano maduro para a carreira.
E como age cada profissional? Assertiva, a chefe X costuma ser objetiva, comprometida com resultados, competitiva e responsável. A Y apresenta a faceta mais humana do ambiente corporativo, mostrando-se acessível, bem informada, flexível e adaptável -uma profissional preparada para o trabalho em equipe por buscar soluções para problemas comuns ao grupo.
Energia
A estagiária Z é a profissional com mais energia em estado bruto. "A estagiária Z busca o crescimento por meio do aprendizado e enxerga as primeiras experiências profissionais como uma oportunidade de traçar um caminho possível para o desenvolvimento da carreira", afirma Renato Trindade, presidente da Bridge Research e coordenador da pesquisa.
A análise comportamental mostrou que enquanto as profissionais da geração X colocam a carreira em primeiro plano, a prioridade das Y -no início de carreira, especialmente- é equilibrar a vida pessoal e a profissional.
"Essas mulheres se preocupam em não cometer os mesmos erros da geração passada, ou seja, acreditam que a X abandonou a família em detrimento da carreira", afirma Trindade, acrescentando que as mulheres da geração Z têm comportamentos infantis com relação ao trabalho.
Contrastes
De acordo com o coordenador da pesquisa, para a X o trabalho é fonte de realização e status; a Y associa a carreira com a afirmação da maturidade perante a sociedade; e a Z acredita que o trabalho é um mal necessário.
"No tocante à família e amigos, enquanto a X relega a vida pessoal a segundo plano, a Y vive um momento em que as responsabilidades cotidianas roubam o tempo que gostaria de dedicar às pessoas queridas. Para a Z, a vida ainda está dentro de uma zona de conforto, na qual os pais são a principal referência e os amigos a prioridade", detalha o executivo.
A convencional substituição de uma geração de executivos por outra, que deveria transcorrer na mais perfeita tranquilidade, teve o curso alterado por uma nova disputa de poder.
Questionadores e com pressa para ascender na carreira, integrantes da geração Y (com idades entre 20 anos e 29 anos) passaram a disputar cargos com o profissional X.
Na região da Grande São Paulo, a pesquisa qualitativa "Convivência no Mercado de Trabalho", conduzida pela empresa de pesquisa Bridge Research -realizada com mulheres das classes A e B, pertencentes às gerações X, Y e Z- mostrou que as profissionais paulistanas de três gerações têm dividido espaço físico, cargos e desafios em um ambiente corporativo altamente competitivo.
A convivência, muitas vezes, constitui um conflito multigeracional que está sendo ditado pela forma com que cada geração lida com questões pessoais e profissionais. Em comum às gerações, a falta de planejamento da carreira; a escolha é feita muito cedo, o que impede a definição de um plano maduro para a carreira.
E como age cada profissional? Assertiva, a chefe X costuma ser objetiva, comprometida com resultados, competitiva e responsável. A Y apresenta a faceta mais humana do ambiente corporativo, mostrando-se acessível, bem informada, flexível e adaptável -uma profissional preparada para o trabalho em equipe por buscar soluções para problemas comuns ao grupo.
Energia
A estagiária Z é a profissional com mais energia em estado bruto. "A estagiária Z busca o crescimento por meio do aprendizado e enxerga as primeiras experiências profissionais como uma oportunidade de traçar um caminho possível para o desenvolvimento da carreira", afirma Renato Trindade, presidente da Bridge Research e coordenador da pesquisa.
A análise comportamental mostrou que enquanto as profissionais da geração X colocam a carreira em primeiro plano, a prioridade das Y -no início de carreira, especialmente- é equilibrar a vida pessoal e a profissional.
"Essas mulheres se preocupam em não cometer os mesmos erros da geração passada, ou seja, acreditam que a X abandonou a família em detrimento da carreira", afirma Trindade, acrescentando que as mulheres da geração Z têm comportamentos infantis com relação ao trabalho.
Contrastes
De acordo com o coordenador da pesquisa, para a X o trabalho é fonte de realização e status; a Y associa a carreira com a afirmação da maturidade perante a sociedade; e a Z acredita que o trabalho é um mal necessário.
"No tocante à família e amigos, enquanto a X relega a vida pessoal a segundo plano, a Y vive um momento em que as responsabilidades cotidianas roubam o tempo que gostaria de dedicar às pessoas queridas. Para a Z, a vida ainda está dentro de uma zona de conforto, na qual os pais são a principal referência e os amigos a prioridade", detalha o executivo.
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